Minúsculas fadas sombrias dançam na minha visão, em impossivelmente rápida fuga do foco, prenunciando o pior. Meu estômago lembra saudosamente do mar revolto, e como tal se revolta. Meus sucos estomacais tentam fugir da turbulência interna, lancçando pseudópodes pelo esôfago e arrastando-se pra cima.
Uma sombra branca cai sobre meus olhos; toda luz do mundo percebe minha vulnerabilidade e joga-se contra minha retina, com alegria e violência, mandando leões de corrente elétrica pelo meu nervo óptico. Os leões se encontram no meu cérebro, e são todos machos alfa.
O mundo pulsa na minha cabeça e meu cérebro se recusa a acompanhar o ritmo; colide com as paredes calcárias de sua prisão e armadura, e sangra. Sem ralo ou buraco que o escorra, o sangue acumula-se e infiltra-se na massa cinzenta.
Minhas mãos tremem. Na verdade, tudo treme; simplesmente é mais visível em minhas mãos. Sentir as vísceras tremendo é uma sensação estranha e terrivelmente desagradável.
Que merda.
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Um comentário:
>__>
Voce gosta mais dela do que de mim. T___T
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