sábado, 19 de janeiro de 2013

Pride and... honesty?

Eu escrevi isto ano passado. Não publiquei porque achei que poderia ofender alguém.

FODA-SE.


(Olha, é um texto novo, não é uma republicação! Rejubilai, ó bravos!)

Eu sou uma pessoa terrivelmente complexa com gostos simples. Mas há dois fatores muito determinantes da minha personalidade, que são o orgulho e o preconceito a honestidade, e eles estão bem ligados.

Eu sou honesto. Eu sou muito honesto. Eu sou honesto a ponto de machucar os outros. E porque eu sou honesto? Por orgulho. Porque eu me vejo no divino direito de usar a verdade como um machado, e foda-se a quem doer. Eu levei muito tempo pra perceber que a verdade é, na verdade (heh), um bisturi.

Estou num daqueles meus humores que me levam a escrever. De mau humor, e cheio de uma energia tanto criativa quanto destrutiva; imensa vontade de criar algo, e imensa vontade de fazer alguém chorar. Eu geralmente consigo os dois efeitos esculpindo um punhado de frases, então, vamos manter a tradição, sim? Estou, de fato, num daqueles meus humores que destróem minhas amizades, e enterram meus relacionamentos. Que envenenam de tal maneira minhas ações, que espalham uma mancha não só no que faço, mas no que fiz e irei fazer.

Num daqueles humores que eu escrevo sobre a covardice, e o reino animal. E que fazem com que você (sim, porque eu sei que você ainda lê. Não se faça de boba. Não só lê como faz um círculo de discussão. É bonitinho.) veja todo o passado como uma farsa, e toda ação futura como uma tentativa de agressão.

Falando em agressão, estou... decepcionado. Fucking chickenshit, nas palavras da sábia.

Sei que esse humor irá passar. Eu espero que a sua falta de amor-próprio (porque não há outra explicação para o que você está fazend, ao que você está se sujeitando) também passe. Eu espero que seja uma experiência de aprendizado, e, sinceramente, sei que eu dizer isso não vai te ajudar em nada e você só entenderá como um ataque pessoal, como basicamente tudo que faço, mas que fique registrado. Nem que seja apenas pelo prazer do 'eu disse'. Você tem tanto prazer no 'eu disse' que deve haver algo legal nele.

De fato... estou lhe ouvindo dizer isso nesse exato momento. E sei que irá dizer novamente. Pra muita gente. Pessoalmente, na sua sala de estar. Por e-mail, no meio da tarde. Suada e exausta, deitada em uma cama de motel. Em uma mesa atulhada de cerveja e pizza.

Mas não se preocupe. Eu não espalharei seus segredos. Porque eu sei o que você fez no verão passado. E no outono e parte do inverno também.

Sinto falta do meu carro.

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